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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Só sendo paraense para entender o texto!

Um dia eu tava buiado, pensei em ir lá em baixo comprar uns tamatás. Tava numa murrinha, mas criei coragem, peguei o sacrabala e fui.

Chequei tarde só tinha peixe dispré.
O maninho que estava vendendo tinha uma teba de orelha do tamanho dum bonde.

O gala seca espirrou em cima do tamatá do moço que tinha acabado de comprar, e no meu tembéim.
Ficou tudo cheio de bustela... Axiiiiiii, porcaria!

Não é potoca, não.


O dono do tamatá muquiou o orelha-de-nós-todos, mas malinou mesmo.


Saí dali e fui comer uma unha. Escolhi uma porruda! Égua, quase levei
o farelo depois. Me deu um piriri. Também... perece leso, comprar unha no veropa.
 
Comprei uns mexilhões, um cupu e um pirarucu, muito
fiiiiiirme, mas um pouco pitiú.
Fui pra parada esperar o busão.

Lá tinha duas pipira varejeira fazendo graça. Eu pensando com meus botões...ÊEEEE, ela já quer... Mas, veio um Paar-Ceasa sequinho e elas entraram... Fiquei na roça, levei o farelo.

O sacrabala veio cheio e ainda começou a cair um toró,
égua-muleke-tédoidé, pense num bonde lotado. Eu disse: "Éguaaaaaaaa, vomimbora logo."

No sacrabala lotado, com o vidro fechado por causa da chuva, começa
aquele calor muito palha.

Uma velha estava quase despombalecendo.
Daí o velho que tava com ela gritava arreda aí menino pra senhora sentar aí do teu lado.
 
O menino falou: Hmm, tá, cheiroso..


Égua, bacana!

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